Sobre enfrentar intemperismos, trabalhar com inselbergs, ser mulher cientista, naturalista...
Pupa
Leonilson
Inquieto e lúcido, o calor do corpo era permeado pela alma, suave.
Não havia nada se não tudo.
Os ânimos se acalmaram depois da chuva
que surgiu silenciosamente dentro da densa madrugada.
Ainda assim, o vulcão cuspia seu conteúdo quente,
feliz e devastador para todos os lados,
irreprimível,
selvagem,
explosivo.
Emergia os mais puros e fortes sentimentos:
Toda emoção era conteúdo do vulcão.
Eu saia da pupa.
A mutação matutina estava completa.
Eu era um novo EU, assim como o mundo que se apresentava diante de mim.
O dia brilhava forte, incandescente de emoção.
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